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"SÍNDROME DE ROKITANSKY (MRKH)"

Espaço para divulgação, informação e apoio às portadoras de "SÍNDROME DE ROKITANSKY".
A participação de profissionais de saúde e familiares também é muito bem vinda.
Vamos juntos debater o tema, esclarecer dúvidas e aprender para tornar a descoberta e aceitação da Síndrome menos dolorosa.

14 de mar. de 2011

Quando e pra quem contar

Numa pesquisa vimos que a grande maioria das meninas primeiramente falaram pra os pais e irmãos e o apoio da família foi fundamental. Infelizmente em alguns poucos casos, a família se omitiu ou rejeitou a condição da portadora.
Algumas se abriram também com a melhor amiga.
Algumas contaram ao iniciar o relacionamento, outras logo que a relação passou a ser mais séria. Na grande maioria dos casos foram muito bem compreendidas e contaram com apoio incondicional, afinal, amor de verdade acolhe!
Outras, em contrapartida, nunca tomaram coragem de falar a seus parceiros e ainda existem casos em que isso passou a ser um segredo do casal.
E por fim existem aquelas que conseguem falar abertamente sobre o assunto. Mas houve uma longa caminhada até essa conquista.
Concluímos então que não há regras nem melhor fórmula.
Cada pessoa pensa e sente de uma maneira. Vários fatores interferem na decisão de revelar: circulo social, cultural, auto aceitação...
Creio que é mais fácil decidir quando e pra quem contar, quando primeiramente contamos a nós mesmos. Quando respondemos nossas próprias perguntas, tomamos consciência de nossas limitações e possibilidades, nos auto apoiamos e somos auto-companheiras, reconhecendo nossos próprios valores.
A informação é extremamente importante. Quanto mais aprendemos sobre a síndrome, mais sabemos a nosso respeito.
Trocar experiências e conhecer outras moças nos faz descobrir que não somos únicas nem E.Ts como muitas dizem se sentir. Conhecer histórias trás o alívio da igualdade, força e coragem.
Contar não implica necessariamente em entrar em detalhes. Pode-se se resumir e pronto!
A medida que nos aceitamos também nos libertamos. 

Abaixo transcrevo citações que achei bastante significativas: 

“O importante é não guardar para si e fingir que não é com você, porque é com a gente sim!”

“Nunca contei para nenhuma amiga, embora às vezes sentisse necessidade...
Sempre imaginei que elas achariam muito estranho o fato de eu não menstruar e ter que fazer uma cirurgia íntima... Sempre tive receio que as amigas, por melhores que fossem, um dia poderiam acabar contado para uma irmã, ou outra amiga, e então isso não seria mais um segredo meu.”

“...Foi aí que percebi que queria dormir para esquecer, porque eu não queria contar para mim fora do divã...”

“Só ganhamos asas quando contamos de verdade para nós, e deixamos de ser o problema e passamos assumi-lo; quando percebemos que somos seres humanos como qualquer outro cheio de dúvidas e contradições, mas também de muita sensibilidade e afeto!” 


“Na minha opinião isso é uma coisa muitooo pessoal! as outras pessoas não devem, nem tem o porque de saber!!”
 
Isso é uma questão super pessoal. Acredito que algumas meninas não tenham nenhum problema em falar o contar sobre a síndrome. Talvez seja melhor, talvez não... Temos que aprender a respeitar nossos limites e fazer o que o nosso coração pede, e o mais importante: sem sofrer por isso... 


“Falar pra quem nos ama é fundamental. Se vamos conviver e fazer parte de uma família é preciso então falar a verdade.Não quero ter um segredo e viver sobressaltada com medo de que seja descoberto.”
 

“... muitos comentários que ouvi nem eram exatamente cobranças,mas eu recebia dessa maneira porque EU ME COBRAVA PRIMEIRO.”
 

“...E o principal: eu observo quem são as pessoas que tecem comentários, qual importância elas tem na minha vida.
Quem me ama de verdade sabe das minhas limitações, me aceita e não me cobram mais do que eu possa dar, pelo contrário elas me ajudam conquistar as coisas que posso ter....Quanto a outras pessoas, ai cada um decide qual a necessidade de saber e até onde deve saber.”


“...É menos dolorido quando paramos de nos culpar de nos envergonhar por algo que não escolhemos. Eu deixei de ser vítima para ser feliz.”
 

"...Qualquer carga passa a ser mais leve quando dividimos o peso."